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Créditos Tributários: Não Deixe Dinheiro na Mesa, Saiba Como Recuperá-los e Otimize Sua Saúde Financeira

Créditos Tributários: Não Deixe Dinheiro na Mesa, Saiba Como Recuperá-los e Otimize Sua Saúde Financeira

A complexidade inerente à legislação fiscal brasileira, reconhecidamente uma das mais intrincadas do mundo, frequentemente leva as empresas a efetuarem pagamentos de impostos a maior ou, em certas ocasiões, de forma completamente indevida. Nesse cenário desafiador, a identificação e a recuperação de créditos tributários surgem como uma estratégia fundamental e de valor inestimável para otimizar a gestão fiscal. Assim, elas, de fato, melhoram substancialmente a saúde financeira das empresas. Muitas organizações, por conseguinte, deixam de aproveitar esses direitos legítimos. Contudo, a identificação e a reaver esses valores podem gerar um alívio financeiro significativo. Isso, em outras palavras, aumenta o fluxo de caixa, fortalece o capital de giro e, por sua vez, impulsiona a competitividade no mercado. Este artigo detalhará os tipos comuns de créditos, como PIS/COFINS, ICMS e IPI, além dos requisitos para sua recuperação. O texto guiará o leitor sobre o processo de levantamento, retificação e compensação desses valores. O objetivo final é mostrar, de forma prática, como a recuperação de créditos pode impactar positivamente o fluxo de caixa da empresa, transformando um passivo desconhecido em um ativo valioso.

Compreendendo os Créditos Tributários: Uma Visão Geral para Empresas

Créditos tributários representam direitos que as empresas possuem de reaver valores pagos indevidamente ou a maior ao fisco. Também podem se referir à possibilidade de compensar esses valores com outros débitos tributários. Eles surgem, na maioria das vezes, devido à complexidade da legislação. Em outras situações, decorrem de erros de interpretação das normas. Por vezes, são causados por falhas nos sistemas de apuração. Ademais, alterações legais e decisões judiciais recentes podem tornar determinados pagamentos passíveis de restituição. Portanto, conhecer esses direitos é o primeiro passo para a recuperação.

A Origem dos Créditos Tributários

A existência desses créditos é uma particularidade do sistema tributário, especialmente nos impostos não cumulativos. Podemos citar, por exemplo, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Nesses impostos, a empresa que paga o tributo em uma etapa da cadeia produtiva tem o direito de “se creditar” do valor pago nas etapas anteriores, para evitar a bitributação e o temido “efeito cascata”. No entanto, a complexidade das regras de creditamento, as particularidades de cada setor e as constantes mudanças na legislação podem levar ao não aproveitamento desses créditos. Assim, a empresa pode acabar pagando mais do que o devido.

Benefícios de Identificar e Reaver Valores

Identificar e reaver esses valores não é apenas uma questão de correção fiscal. Trata-se, de fato, de uma estratégia financeira robusta. A empresa que consegue recuperar créditos tributários melhora seu fluxo de caixa. Ela, por conseguinte, fortalece sua liquidez. Além disso, ela reduz sua carga tributária efetiva. Isso, por sua vez, aumenta sua margem de lucro. Consequentemente, isso a torna mais competitiva no mercado. Portanto, a recuperação de créditos é uma forma inteligente de otimizar os recursos da empresa.

Fontes Comuns de Créditos Tributários: Onde o Dinheiro Pode Estar “Escondido”

A recuperação de créditos tributários não é uma ação genérica. É, antes de mais nada, um processo que exige a identificação de fontes específicas onde esses valores podem ter sido gerados. Diversas são as situações que podem dar origem a créditos passíveis de recuperação ou otimização. Assim, uma análise detalhada é crucial para o sucesso da estratégia.

1. PIS e COFINS: Desafios na Apuração Não Cumulativa

PIS e Cofins são contribuições federais que incidem sobre o faturamento das empresas. Eles, por conseguinte, possuem regimes de apuração distintos: o cumulativo (geralmente para empresas do Lucro Presumido) e o não cumulativo (para empresas do Lucro Real). No regime não cumulativo, as empresas podem se creditar de despesas e custos específicos que compõem sua atividade. A complexidade das regras de creditamento, que definem exaustivamente o que pode ou não gerar crédito, frequentemente leva a erros ou ao não aproveitamento de oportunidades.

A legislação, por exemplo, permite o creditamento sobre bens e serviços utilizados como insumos na produção ou na prestação de serviços. Também inclui energia elétrica, aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, depreciação de bens do ativo imobilizado (máquinas, equipamentos) e fretes pagos na aquisição de bens. Decisões judiciais recentes, como a “tese do século” que excluiu o ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins, geraram grandes volumes de créditos para muitas empresas. A análise detalhada das operações e a revisão das apurações passadas são, portanto, cruciais para identificar esses créditos e reavê-los, impactando diretamente o caixa da empresa.

2. ICMS: Difal, Substituição Tributária e Benefícios Fiscais não Aproveitados

O ICMS, imposto de competência estadual, é talvez um dos mais complexos do Brasil. Ele possui um potencial significativo para a geração de créditos. Sua vasta e heterogênea legislação, que varia entre os 27 estados e o Distrito Federal, cria inúmeras oportunidades e desafios.

Primeiramente, o Diferencial de Alíquota (Difal) em vendas a consumidor final não contribuinte, especialmente no e-commerce, gerou muitas discussões. Em alguns casos, empresas podem ter recolhido valores a maior ou em desacordo com as regras. Adicionalmente, a Substituição Tributária (ICMS-ST) é um regime complexo. Nele, o imposto é recolhido antecipadamente por um elo da cadeia (geralmente o industrial ou importador). Se a operação subsequente não ocorrer, ou ocorrer por um valor menor do que o presumido, pode haver direito à restituição do ICMS-ST pago a maior.

Outras fontes incluem o aproveitamento de créditos sobre a aquisição de bens para o ativo imobilizado (CIAP), sobre insumos que não foram totalmente utilizados na produção ou que foram utilizados em operações isentas/não tributadas. Além disso, a não utilização correta de benefícios fiscais concedidos pelos estados (reduções de base de cálculo, isenções parciais) pode gerar pagamentos a maior, que podem ser recuperados. A complexidade do ICMS exige uma expertise profunda e conhecimento das regras estaduais para identificar e quantificar esses créditos com precisão.

3. IPI: Créditos Acumulados e Desoneração de Exportações

O IPI, imposto federal sobre produtos industrializados, também permite o aproveitamento de créditos em sua apuração. Empresas industriais podem, por exemplo, se creditar do IPI pago na aquisição de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem que são utilizados na produção de produtos tributados.

Muitas vezes, empresas acumulam créditos de IPI que não são totalmente utilizados em suas próprias operações. Isso ocorre especialmente em empresas exportadoras. As exportações são desoneradas do IPI, mas a empresa continua pagando o IPI na aquisição de insumos. Esses créditos acumulados podem ser transferidos para outros contribuintes (compradores) ou utilizados para compensar outros tributos federais, representando um ativo importante para a empresa. A correta apuração e gestão desses créditos é fundamental para o fluxo de caixa.

4. INSS: Exclusões da Base de Cálculo e Teses Judiciais

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Patronal é uma contribuição social que incide sobre a folha de salários das empresas. Ao longo dos anos, diversas teses judiciais questionaram a inclusão de certas verbas na base de cálculo do INSS. Exemplos comuns incluem o terço constitucional de férias, o aviso prévio indenizado, os auxílios-doença e-acidente nos primeiros 15 dias de afastamento, e o salário-maternidade.

Empresas que recolheram o INSS sobre essas verbas nos últimos cinco anos (prazo prescricional) podem ter direito à recuperação desses valores. A recuperação ocorre via compensação com futuros débitos de INSS ou, em alguns casos, via precatório/requisição de pequeno valor (RPV) quando há decisão judicial favorável e trânsito em julgado. A análise detalhada da folha de pagamento e o acompanhamento de decisões judiciais são cruciais para identificar essas oportunidades de forma segura.

5. Imposto de Renda (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL): Exclusões e Deduções

Para empresas optantes pelo Lucro Real, o IRPJ e a CSLL são apurados com base no lucro contábil ajustado por adições, exclusões e compensações. Erros na aplicação das regras de exclusão (valores que não compõem a base de cálculo do imposto) ou deduções (despesas permitidas por lei que reduzem o lucro tributável) podem gerar pagamentos a maior.

Exemplos comuns incluem a exclusão de valores referentes a juros sobre capital próprio (JCP) pagos aos sócios, resultados de equivalência patrimonial (em investimentos em coligadas e controladas), e o correto aproveitamento de prejuízos fiscais de anos anteriores (limitado a 30% do lucro tributável). A complexidade das normas contábeis e fiscais para o Lucro Real exige um controle rigoroso e a revisão constante para garantir a otimização e evitar pagamentos indevidos. A falta de atenção a esses detalhes pode resultar em um pagamento excessivo de tributos.

Métodos de Recuperação de Créditos Tributários: Como Reaver os Valores Pagos Indevidamente

A recuperação de créditos tributários pode ser feita por diferentes vias, dependendo do tipo de imposto, do valor envolvido, da natureza do crédito e da existência ou não de decisão judicial transitada em julgado. Cada método possui suas particularidades e prazos.

1. Compensação Administrativa: A Via Mais Comum e Rápida

A compensação administrativa é o método mais comum e, geralmente, o mais rápido para reaver créditos tributários. Ela permite que a empresa utilize o crédito identificado para quitar outros débitos tributários da mesma esfera (federal, estadual ou municipal). Por exemplo, um crédito de PIS/Cofins pode ser compensado com débitos futuros de IRPJ, CSLL, ou o próprio PIS/Cofins, no âmbito federal. Um crédito de ICMS, por sua vez, pode ser compensado com débitos do próprio ICMS dentro do mesmo estado.

Este método exige a retificação de declarações passadas (para corrigir o erro que gerou o crédito) e a apresentação de Pedidos Eletrônicos de Restituição, Ressarcimento ou Compensação (PER/DCOMP, no âmbito federal) ou declarações semelhantes no âmbito estadual/municipal. A validação do crédito e da compensação é feita pelo próprio fisco, que pode deferir ou indeferir o pedido após análise. A agilidade da compensação a torna a opção preferencial quando aplicável.

2. Restituição em Espécie: Recebendo o Dinheiro de Volta

A restituição em espécie, ou seja, o recebimento do valor do crédito em dinheiro diretamente na conta bancária da empresa, é menos comum e geralmente mais demorada do que a compensação. Ela ocorre em situações específicas, como quando não há débitos a compensar com o crédito, quando o valor do crédito é muito elevado e excede as possibilidades de compensação em um período razoável, ou quando a legislação específica prevê essa modalidade. Processos judiciais, por exemplo, que resultam em ganho de causa para o contribuinte, podem levar a restituições via precatório ou Requisição de Pequeno Valor (RPV), que são ordens de pagamento emitidas pelo Poder Judiciário. O processo para a restituição em espécie é, por conseguinte, mais burocrático e exige paciência.

Muitos créditos surgem de teses tributárias, que são discussões jurídicas sobre a constitucionalidade ou a legalidade de uma determinada cobrança de imposto. Empresas que pagaram esses impostos, considerados inconstitucionais ou ilegais por uma tese, podem ingressar com ações judiciais para reaver os valores. A “tese do século”, que discutiu e confirmou a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins, é o exemplo mais emblemático e bem-sucedido de uma tese judicial que gerou bilhões em créditos para as empresas.

Ações judiciais são, em geral, mais demoradas e envolvem custos com honorários advocatícios e custas processuais. Contudo, elas podem gerar volumes significativos de créditos, corrigidos monetariamente pela taxa Selic, o que torna o investimento atraente. A decisão de entrar com uma ação judicial deve ser estratégica. A empresa deve considerar a probabilidade de sucesso da tese, o risco de sucumbência (pagar os honorários da parte contrária em caso de perda) e o tempo estimado de processo.

4. Transferência de Créditos Acumulados: Monetizando Ativos

Em alguns casos específicos, especialmente com ICMS e IPI, empresas podem acumular créditos que não conseguem utilizar integralmente em suas próprias operações. Isso ocorre, por exemplo, com empresas exportadoras, que vendem produtos para o exterior sem a incidência de IPI e ICMS, mas continuam pagando esses impostos na aquisição de matérias-primas e insumos. A legislação permite a transferência desses créditos acumulados para outros contribuintes (geralmente fornecedores ou empresas do mesmo grupo econômico), que os utilizam para compensar seus próprios débitos. Essa é uma forma de monetizar os créditos que estariam “parados” no balanço da empresa, transformando-os em liquidez. O processo de transferência envolve aprovação dos fiscos e pode ser burocrático.

Otimização de Créditos Tributários: Uma Visão Contínua e Estratégica

A otimização de créditos tributários não se limita apenas à recuperação de valores pagos no passado. Ela é, ademais, um processo contínuo e estratégico que visa maximizar o aproveitamento de créditos na operação diária da empresa e, consequentemente, evitar novos pagamentos indevidos ou a maior. Essa abordagem proativa é fundamental para a saúde fiscal a longo prazo.

1. Revisão e Análise de Documentos Fiscais Diários

A revisão constante e minuciosa de notas fiscais de entrada e saída é fundamental para a otimização de créditos. Isso garante que a empresa esteja aproveitando todos os créditos a que tem direito sobre suas aquisições (insumos, energia, fretes, bens do ativo imobilizado) e que não esteja gerando débitos indevidos sobre suas vendas. A correta emissão e recebimento de documentos fiscais, com a correta classificação de produtos e serviços, são a base para uma apuração precisa e para a conformidade. Erros nesse estágio podem impactar todo o processo de creditamento.

2. Mapeamento de Insumos e Ativos para Creditamento Fiscal

Empresas precisam mapear detalhadamente seus processos produtivos e de prestação de serviços. Isso permite identificar todos os insumos, materiais, serviços e bens do ativo imobilizado que podem gerar crédito de PIS, Cofins, IPI e ICMS. A interpretação do conceito de “insumo” é crucial, especialmente para PIS/Cofins não cumulativos, onde a jurisprudência tem ampliado o rol de itens creditáveis (incluindo despesas essenciais e relevantes para a atividade). Um mapeamento eficiente garante que nenhum crédito legítimo seja perdido.

3. Automação e Tecnologia na Gestão de Créditos

A automação é essencial para a otimização de créditos em empresas com alto volume de operações. Sistemas de gestão (ERPs) com módulos fiscais avançados e atualizados podem automatizar o cálculo de impostos, a apuração de créditos, a emissão de obrigações acessórias e o monitoramento da legislação em tempo real. Isso reduz erros humanos, aumenta a precisão e garante o máximo aproveitamento dos créditos.

Ferramentas de Business Intelligence (BI) fiscal também auxiliam significativamente. Elas fornecem dashboards e relatórios detalhados sobre o saldo de créditos, os prazos de vencimento, as oportunidades de compensação e o impacto dos créditos no fluxo de caixa. Isso permite uma gestão proativa e informada, facilitando a tomada de decisões estratégicas sobre o uso dos créditos.

4. Treinamento Constante e Capacitação das Equipes Fiscais

As equipes fiscal, contábil, de compras e de vendas precisam de treinamento contínuo e aprofundado sobre as regras de creditamento e as constantes mudanças na legislação tributária. Isso garante que eles identifiquem corretamente as oportunidades de crédito em suas rotinas diárias e evitem erros na apuração. A capacitação eleva a expertise interna e reduz a dependência de consultorias externas para tarefas rotineiras, tornando a empresa mais autônoma e eficiente.

Benefícios Tangíveis da Recuperação e Otimização de Créditos Tributários

A recuperação e otimização de créditos tributários trazem uma série de benefícios tangíveis e estratégicos para as empresas, impactando diretamente sua performance financeira e sua posição no mercado.

1. Aumento Imediato do Fluxo de Caixa e do Capital de Giro

O benefício mais direto e impactante da recuperação de créditos é o aumento imediato do fluxo de caixa. Ao reaver valores que foram pagos a maior ou indevidamente, a empresa dispõe de mais recursos financeiros para investir em suas operações, reduzir dívidas (diminuindo custos financeiros), ou fortalecer seu capital de giro. Isso melhora a liquidez da empresa e sua capacidade de honrar compromissos de curto prazo, além de proporcionar maior flexibilidade para investimentos estratégicos.

2. Melhoria da Saúde Financeira e Redução da Carga Tributária Efetiva

A recuperação de créditos reduz a carga tributária efetiva da empresa. Isso significa que o percentual de lucro destinado ao pagamento de impostos diminui, resultando em maior rentabilidade. Consequentemente, a empresa se torna mais lucrativa e financeiramente mais saudável, com indicadores de desempenho aprimorados. Essa otimização fiscal é um dos caminhos mais seguros para melhorar a saúde financeira sem aumentar as vendas.

3. Aumento da Competitividade no Mercado e Vantagem Estratégica

Empresas que conseguem otimizar seus créditos tributários têm custos de produção e operação menores. Isso lhes permite oferecer produtos e serviços mais competitivos no mercado, seja através da redução de preços (para ganhar market share) ou da manutenção de preços com maior margem de lucro. A eficiência fiscal, portanto, é um diferencial competitivo importante, especialmente em setores com alta concorrência e margens apertadas.

4. Mitigação de Riscos Fiscais Futuros e Aumento da Segurança Jurídica

O processo de recuperação e otimização de créditos exige uma profunda revisão dos processos fiscais internos da empresa. Isso ajuda a identificar e corrigir falhas que poderiam gerar novos erros e riscos de autuações no futuro. A empresa se torna mais robusta em termos de compliance, mais organizada e menos suscetível a problemas fiscais. A revisão sistemática também fortalece a segurança jurídica das operações, pois as apurações passam a ser mais precisas e alinhadas com a legislação.

5. Melhoria da Reputação e Imagem da Empresa no Mercado

Uma gestão fiscal eficiente e proativa, que busca a recuperação de créditos de forma legal e transparente, demonstra maturidade e responsabilidade corporativa. Isso fortalece a imagem da empresa junto a clientes, fornecedores, bancos e investidores, que valorizam a conformidade, a ética e a inteligência financeira. Empresas com boa reputação fiscal tendem a ter um melhor relacionamento com o fisco e a serem vistas com mais credibilidade.

O Papel da Fidelis Empresarial na Recuperação e Otimização de Créditos: Expertise e Resultados

A Fidelis Empresarial compreende que a recuperação e otimização de créditos tributários é uma área de grande potencial para as empresas brasileiras, dadas as complexidades do nosso sistema fiscal e a vasta quantidade de créditos que podem ser indevidamente deixados “na mesa”. Nossa equipe de especialistas possui o conhecimento técnico aprofundado, a experiência prática e a visão estratégica necessária para identificar, analisar, quantificar e reaver valores pagos indevidamente, transformando um passivo potencial em um ativo valioso e líquido para o seu negócio.

Nossos serviços abrangentes e personalizados em recuperação e otimização de créditos tributários incluem:

  • Diagnóstico e Análise Fiscal Detalhada: Realizamos uma auditoria minuciosa e completa das operações fiscais da sua empresa nos últimos cinco anos (prazo prescricional). Identificamos todas as oportunidades de créditos tributários não aproveitados ou pagamentos indevidos de PIS, Cofins, ICMS, IPI, INSS (sobre folha de pagamento), IRPJ, CSLL e outros tributos, com base na legislação e na jurisprudência mais recentes.
  • Levantamento e Quantificação Precisa de Créditos: Nossos especialistas analisam e organizam os registros contábeis e fiscais para levantar e quantificar com precisão todos os créditos acumulados que sua empresa tem direito, inclusive aqueles decorrentes de teses tributárias já consolidadas ou com alta probabilidade de sucesso judicial.
  • Elaboração Técnica de Cálculos e Pedidos de Restituição/Compensação: Preparamos todos os cálculos detalhados e a documentação necessária para formalizar os pedidos de restituição (em espécie) ou compensação (com outros débitos tributários) junto aos órgãos competentes (Receita Federal, Secretarias de Fazenda estaduais/municipais). Garantimos a conformidade e a consistência das informações.
  • Suporte Especializado em Ações Judiciais de Recuperação: Para créditos decorrentes de teses judiciais ainda não pacificadas ou que exijam uma intervenção legal (quando a via administrativa se esgota ou é inviável), oferecemos suporte jurídico especializado para o ingresso e acompanhamento das ações. Nosso objetivo é buscar a restituição dos valores com segurança jurídica e eficácia processual.
  • Otimização Contínua do Aproveitamento de Créditos: Além da recuperação de valores passados, atuamos na revisão e otimização de processos internos da sua empresa para garantir que o aproveitamento de créditos ocorra de forma eficiente no dia a dia. Isso inclui a correta classificação de insumos, bens do ativo imobilizado e despesas para maximizar o creditamento futuro e evitar novos pagamentos indevidos.
  • Acompanhamento Legislativo e Jurisprudencial Constante: Mantemos sua empresa atualizada sobre novas teses tributárias, alterações na legislação e decisões judiciais que possam gerar novas oportunidades de recuperação de créditos. Garantimos que você esteja sempre à frente das mudanças, capitalizando sobre novas oportunidades fiscais.
  • Treinamento e Capacitação de Equipes Internas: Oferecemos treinamento personalizado para suas equipes fiscal, contábil e de compras. Isso garante que elas compreendam as regras de creditamento e identifiquem proativamente as oportunidades de otimização no cotidiano das operações, minimizando a recorrência de pagamentos indevidos e aumentando a autonomia interna.
  • Gestão de Riscos e Compliance na Recuperação de Créditos: Nossa abordagem na recuperação de créditos é sempre pautada pela conformidade legal e pela mitigação de riscos. Identificamos e mitigamos riscos associados aos pedidos de recuperação, garantindo a segurança jurídica da operação e evitando questionamentos futuros do fisco.

Com a Fidelis Empresarial, você transforma a complexidade fiscal em oportunidades reais de alívio financeiro e crescimento sustentável. Deixe que nossos especialistas trabalhem incansavelmente para reaver o que é seu por direito, liberando recursos para que sua empresa possa investir em inovação, expansão e um futuro mais próspero.

Perguntas Frequentes (FAQ) sobre Recuperação e Otimização de Créditos Tributários

O que são créditos tributários e como eles surgem na prática para as empresas? Créditos tributários são valores que uma empresa tem direito de reaver do fisco (ou compensar com outros impostos) por pagamentos feitos a maior ou indevidamente. Eles surgem devido à complexidade da legislação, erros de apuração, mudanças na lei ou decisões judiciais favoráveis ao contribuinte.

Quais impostos comumente geram oportunidades de recuperação de créditos para as empresas? Impostos como PIS, Cofins, ICMS, IPI e INSS (sobre folha de pagamento) frequentemente apresentam oportunidades de recuperação. Isso ocorre devido às suas regras de não cumulatividade e às diversas teses judiciais que questionam a legalidade de certas cobranças.

Como uma empresa pode reaver um crédito tributário identificado? Quais são os métodos? A recuperação pode ocorrer por compensação administrativa (usando o crédito para pagar outros impostos), restituição em espécie (recebendo o valor em dinheiro), ou por meio de ações judiciais (para teses tributárias que necessitam de decisão favorável dos tribunais).

Existe um prazo legal para solicitar a recuperação de créditos tributários no Brasil? Sim, o prazo prescricional geral para solicitar a recuperação de créditos tributários no Brasil é de cinco anos. Ele é contado a partir da data do pagamento indevido ou a maior do tributo, conforme estabelecido pelo Código Tributário Nacional.

Como a otimização de créditos se diferencia da simples recuperação de créditos passados? A recuperação foca em valores pagos no passado (já realizados), enquanto a otimização visa maximizar o aproveitamento de créditos na operação diária e futura da empresa. Ela previne novos pagamentos indevidos por meio de processos e controles fiscais mais eficientes e proativos.

Como a Fidelis Empresarial pode auxiliar minha empresa na recuperação e otimização de créditos tributários? A Fidelis Empresarial realiza diagnóstico, levantamento de créditos passados, elaboração de pedidos de restituição/compensação, suporte em ações judiciais, otimização contínua de créditos, acompanhamento legislativo e treinamento de equipes, tudo com foco em conformidade e maximização de resultados financeiros.

Pronto para transformar impostos pagos em excesso em recursos para sua empresa? A Fidelis Empresarial é sua parceira estratégica na recuperação e otimização de créditos tributários. Fale conosco agora mesmo pelo WhatsApp.

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